sexta-feira, dezembro 15, 2006
Cu, cu...
sábado, novembro 04, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
Palavras, leva-as!
quinta-feira, outubro 19, 2006
Após 28 anos...*
quinta-feira, setembro 28, 2006
domingo, setembro 24, 2006
quarta-feira, setembro 20, 2006
sábado, setembro 16, 2006
O meu Eu do dia!
quinta-feira, setembro 14, 2006
Dengoso, meloso, guloso: DUNA!
domingo, setembro 10, 2006
O amor é o momento...
domingo, agosto 27, 2006
A ervilha caiu no penico azul bebé
quarta-feira, agosto 02, 2006
O dia de Ontem
quinta-feira, julho 27, 2006
Retroescavadora amarela
terça-feira, julho 18, 2006
A humanidade anseia por calor...
sexta-feira, junho 30, 2006
Autocomiseração
sexta-feira, junho 23, 2006
Já a minha avó era escatologista...
terça-feira, junho 20, 2006
Puta Sentimental - uma serenata ao luar!
segunda-feira, junho 19, 2006
segunda-feira, junho 12, 2006
Distraídamente
sexta-feira, junho 02, 2006
Borró!
quarta-feira, maio 31, 2006
Partida, lagarta... Fugida!
domingo, maio 28, 2006
Aplauso II
quinta-feira, maio 25, 2006
A VENTURA DA PRODUTIVIDADE: A NOIVA DO SOLDADO
terça-feira, maio 23, 2006
QUERO UMA VIDA EM FORMA DE ESPINHA
sábado, maio 20, 2006
Aviso de fã sobre o in (ex)cremento da baixa qualidade deste blog, cada vez mais de merda!
sexta-feira, maio 19, 2006
Há exactamente um ano: Versão minimalista!
sexta-feira, maio 12, 2006
Um ano! O balanço...
domingo, maio 07, 2006
quarta-feira, maio 03, 2006
Lamarck
Tudo se encontra estranha e desconfortavelmente calmo.
Ouve-se distante o rulhar de sons humanos, de vida. Sons tímidos, como que amedrontados com a ideia de serem descobertos!
Se te concentrares consegues distinguir suspiros... o que significam eles?!
Talvez: ahhh, que bom!
Ou então: ohhh, como sou infeliz!
Não sabes, está ausente a presença física que te permitiria desvendar uma fisionomia e postura de bem-estar, ou pelo contrário um esgar contraído e carregado de toda a litost do universo!
Os meus pés roçam um no outro. Consigo perceber o que me querem dizer...
E agora?! Perturbaremos a aparente calma da vida que se manifesta subtilmente, com o som pesado das passadas decididas e altivas de quem por orgulho não quer mostrar o quanto lhe dói continuar, ou integramo-nos nos murmúrios preexistentes e também timidamente caminharemos fingindo que nada se passou?!
Mais fácil, menos digno.
Os pés estão habituados a pouca dignidade. Há muito que sabem que caminhar sobre merda de espaços a espaços, é-lhes essencial para prosseguirem no trilho que julgam ter escolhido! Estão familiarizados com o chão, com as suas pequenas saliências que de quando em vez laceram a pele espessa e rugosa das suas plantas, que lhes provocam pequenos rasgos interdigitais. Dificilmente cicatrizam, trazem um ardor que se pode denominar por chateativo, ou seja: por si só não é muito incómodo, mas a sua permanência: chateia, porra!
Esta familiaridade com o solo, a não cisão com este, impede que os pés procurem alcançar outros domínios... Por muito que acalentem a ideia do polegar oponível, não o procuram por medo. Aquelas suas solas maceradas, os espaços interdigitais sangrantes... Em vez de se tornar oponível, o polegar cairia...
As suas colegas mãos ao observar as suas tentativas, achalos-iam ridículos. São pés e não mãos!
Que pretensão a de uns pés que se querem assemelhar a mãos! Tolos...