quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Never is a Promise

Sinto o cheiro da tua pele.
O cheiro que me inclina levemente o pescoço para a direita em ligeira flexão, salientando-me num gesto de espera o externocleidomastoideu.
Ânsia para sentir o toque flutuante da ponta dos teus dedos, a tua respiração a vibrar-me na nuca.
O cheiro Da pele que me faz encostar a ti, anelar por ser abraçada em movimento contínuo rodo o pescoço em extensão para o beijares.
Há muito que não estou contigo, que a tua pele não roça na minha.
Há muito que não te telefono a meio da noite... posso ir ai dormir?
Diz-me agora qual a razão de: Sentir agora o cheiro da tua pele, a minha a ficar quente, húmida e ter vontade de te ligar...?!
Mas estou constipada! Não seria capaz de te cheirar, de enfiar o meu nariz na tua axila perfeita e sorrindo dizer: cheiras bem...
Será a minha pele a expulsar os resíduos entranhados da tua na minha...?!
Sentes o cheiro da minha pele?!

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