Ter deixado a casa arrumada, quase vazia, só com os teus objectos que a mim nunca me fizeram falta. Levo os meus que te fazem falta mas nunca o soubeste até ao dia de hoje.
As janelas estão abertas de par em par, mas as portas fechadas. Não quero que te roubem a sensação do que ficar, do que permanece perante os novos olhares que dás aos objectos.
Espero estar vestida de branco e sorriso no rosto. Vou embora leve deixo o peso do que é teu a quem é devido a ti...
Vou voar sem as tuas pernas a agarrar-me ao chão....
2 comentários:
a minha casa também está vazia, vazia de ti; fazes-me falta, muita falta.
Queria que aproveitasses essa leveza para voar até mim... para nos consolarmos mutuamente no vazio que escolhemos, e partilhar uma garrafa de martini enquanto... nos lamentamos das escolhas que nos obrigam a fazer
:(
...continuo a estar presente nos teus "vôos"...agora mais perto fisicamente mas à mesma distância de sempre... Obrigada por me permitires que saboreie as tuas palavras...até breve...*
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